domingo, 9 de junho de 2013

Shirley Espíndola entrevista Lucila Novaes

Lucila Novaes faz show do disco ‘É...’
 
 
A paulista Lucila Novaes continua temporada de show de lançamento de seu quarto CD É (www.luamusic.com.br). O título, que ela tomou emprestado da música de Gonzaguinha, define com precisão seus propósitos no novo trabalho: “É... pela letra da canção que, para mim é como uma oração. Tudo o que a gente quer, mesmo, né? Valer o nosso amor, nosso suor, nosso humor. Ser cidadãos dignos sem tanta diferença ou injustiça. E também ‘É... Lucila Novaes por inteiro”. O show tem participação do cantor e compositor Paulo Novaes, que é sobrinho de Lucila e uma das revelações da nova cena paulista, com músicas gravadas por Luiz Possi e Bruna Caran, entre outros.
 


O repertório de É tem desde Linda Flor YaYa (Ai Iôiô) (1929) de Luiz Peixoto e Cândido Costa até canções dos novíssimos Dani Black e Pedro Altério. É uma mix de gerações: “Quis mostrar que música boa não tem tempo nem idade, mesmo. Desde o Ai Iôiô, como disse, que era (e ainda é) cantada lindamente pela minha mãe, até composições de Dominguinhos e Chico Buarque, além de grandes compositores que são meus amigos Rafael Altério, Jean e Paulo Garfunkel e meu irmão Juca Novaes”.

Lucila nasceu em Avaré (SP), filha de ex-cantora de rádio e de pai médico. Cresceu num meio musical, inicialmente ouvindo o coral que a mãe ensaiava na sala da casa e posteriormente nas rodas de violão que os irmãos gostavam de fazer. Estudou piano e chegou a montar uma escola de música para crianças. Algumas vezes teve que mentir a idade pra poder cantar. Entre as influências destaca Lô Borges, Elis Regina e Jane Duboc.


 
Foi um dos cinco finalistas do 5º Prêmio Visa MPB/2002 Vocal. Aliás, estar entre vencedor ou finalista é marca desta cantora. São mais de 30 prêmios, alguns em anos consecutivos, em festivais de músicas como os de Tatuí (SP) e Cascavel (PR).  
 
Gravou seu primeiro CD, Frestas do Céu, em 98. Com ele foi indicada ao prêmio Sharp na categoria revelação e recebeu o prêmio Jornal Movimento como cantora revelação de 1999. Em 2002 lançou Claridade (Lua Music/2002) e em 2006, Sol a Sol em parceria com a compositora Cristina Saraiva. Participou de discos com o paulista Trio Futricando Trabalho e Gente e do CD e DVD Goa de Juca Novaes. 
 
No repertório do show, Quem viver verá (Juca Novaes e Rafael Altério), Ao ligar a TV (Dani Black),  Marcha da quarta-feira de cinzas (Vinicius de Moraes e Carlos Lyra), Ao ligar a TV (Dani Black), Contrato de separação (Dominguinhos e Anastácia), Sing (The Carpenters), É ... (Gonzaguinha) e Hino do Carnaval Brasileiro (Lamartine Babo).

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