domingo, 28 de março de 2010

Daniel Viana apresenta o Correndo na Banguela no Tons do Brasil

Daniel Viana apresenta o CD Correndo na Banguela






Com sua viola e músicos companheiros, o jovem compositor e intérprete contagia o público pela simplicidade, trazendo uma sonoridade estradeira que funde sertões e capitais. Paulistano, Daniel Viana é envolvido com a música desde menino, quando já freqüentava a roda de músicos, poetas e artistas, amigos de seus pais Oswaldinho e Marisa Viana, também compositores e intérpretes. Logo cedo, começou a triscar a viola de 10 cordas, o violão de 12 cordas e escrever seus primeiros versos, tornando-se autodidata nos instrumentos e, ao longo do tempo, compositor de muitas canções. “Eram noites de muita alegria, iluminadas por grandes mestres”, lembra Daniel Viana ao citar as ilustres visitas que sempre chegavam em sua casa quando criança e, posteriormente, as noitadas no Armazém Bar Espaço Cultural, fundado pelos Viana na Vila Madalena (São Paulo, Brasil), reduto dos mais variados artistas brasileiros e de grandes nomes da MPB e da Música Regional entre 1990 e 1997. Também entre 1998 e 2006, a família Viana manteve outro celeiro da música brasileira, o Café Fubá, no bairro do Ipiranga. Além da rica experiência de tocar em família acompanhando seus pais desde a infância, foi no interior do Estado de São Paulo, às margens do Rio Paranapanema, que Daniel Viana, ainda na adolescência, deu os primeiros passos com sua própria música. Em Piraju, terra natal de seu pai, Daniel mergulhou nas corredeiras, no mato e, sobretudo, na arte. Plantou grandes amigos e, junto com eles, idealizou um movimento chamado MACUPIRA – Manifesto Cultural de Piraju. A partir de 1999, Viana fez emocionantes apresentações em praças públicas e o MACUPIRA mudou o dia a dia das pessoas da região porque ía além de um movimento de produção e fomentação à arte local. Nascia, na verdade, uma filosofia de coletividade que Daniel procura praticar até hoje com seus amigos e colegas de arte, seja no interior ou na capital. Nesse mesmo período, Daniel Viana coordenou, em São Paulo, um projeto que havia idealizado antes mesmo do MACUPIRA. Tratava-se de uma mostra de compositores e bandas universitárias com a intenção de promover a integração e a “interdiciplinariedade” entre os cursos de graduação através da música e da arte. As edições da mostra ocorreram entre 1999 e 2000 para cerca de 22 mil estudantes, onde Viana se apresentou diversas vezes. E foi assim que tudo começou. http://www.myspace.com/vianadanielviana

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Richard Serraria

Richard Serraria vem de Porto Alegre e lança o disco Vila Brasil num show com canções marcantes na trajetória da banda Bataclã FC, grupo cultural que mistura rock e influências africanas do sul da América, rap com gaita gauchesca, crônica e canção. Uma vila com o nome de um país, música e mestiçagem, poesia e mensagem, um encontro da MPP (Música Popular do Pampa) com a MPB. Vila Brasil é o primeiro cd do cantor e compositor gaúcho Richard Serraria, após 12 anos de trabalho com o grupo Bataclã FC, com o qual continua atuando, lançou dois discos (em 2002 e 2006) e recebeu quatro Prêmios Açorianos, sendo dois de Melhor Compositor e dois de Melhor Grupo. A original poesia de Richard Serraria ganha vida com violões que choram, guitarras que gritam, gaita, viola de 10, tamborim, cavaco, maracanã, repinique, bumbo legüero (tambor do pampa), alfaias de maracatu, comparsa de candombe (atabaques uruguaios) e sopapo.



Vila Brasil foi recentemente apresentado em várias cidades do Rio Grande do Sul, ainda em Montevidéo e Buenos Aires nos últimos meses, participou da Série Cancionistas 2009 em Porto Alegre, que teve ainda na programação shows de Arnaldo Antunes, Lenine, Daniel Drexler, Kassin, etc. Richard Serraria mostra sua peculiar mistura de poesia urbana com a pesquisa sobre referenciais do Pampa, essa região que compreende Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina, em diálogo com a brasilidade. Assim, aparecem canções feitas a partir do chamamé (ritmo argentino da província de Corrientes), candombe (ritmo afro uruguaio), maçambique (ritmo afro brasileiro do litoral norte do RS), afoxé (com a presença do sopapo, tambor genuíno afro gaúcho), samba canção (com gaita gaúcha), bossa nova com milonga, etc.



As letras brincam com aquilo que Serraria chama de Cartografia do Social e do Poético à medida que são um passeio por lugares, lendas e personagens conhecidos no sul da América Latina. Essa cor local também estabelece diálogos com a universalidade à medida que o cancionista, ao priorizar a poesia na construção da canção, enfoca o elemento humano de forma peculiar e original.
Conheça mais sobre o artista http://www.myspace.com/richardserraria

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